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CRP 06/187552
Sobre
Psicoterapia Psicanalítica
Saber de si não é um processo tão simples quanto muitas vezes os gurus de internet ou o ChatGPT fazem parecer. Captar algo novo sobre si mesmo é um processo que leva tempo e necessita de um profissional que tenha técnica e escuta refinada para possibilitar ao paciente um espaço de escuta diferente do que ele possa encontrar em outros lugares.
Quando digo isso, não é na intenção de colocar a análise ou a psicoterapia analítica em um lugar divino ou místico, mas sim de levar em conta que, quando conduzida de um modo ético e respeitoso, a Psicanálise se propõe a escutar o sujeito do inconsciente – o que se trata de um tipo de escuta que não se presta a simplesmente classificar as pessoas com diagnósticos superficiais ou enquadra-las em um discurso moralizante.
A Psicanálise se trata de uma experiência que precisa ser vivida na individualidade de cada encontro analítico, e, é por isso que a capacidade de tolerar as dúvidas e incertezas sobre o que está por vir está sempre sendo levada em consideração.
Freud já dizia em suas recomendações que sua técnica não se tratava de uma compreensão intelectual sobre o inconsistente, caso fosse este, bastava-se ler seu livros. O que está em jogo num processo de análise é a busca pela verdade da experiência emocional de cada um que deseja passar pelo processo de escuta analítica. É um saber sobre si, que precisa ser vivido no calor da sessão analítica, nos momentos onde o afeto também faz presença. Como uma vez disse, tão lindamente, Clarice Lispector: "Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato.Ou toca, ou não toca". E acredito que é disso que também se trata uma análise.
Marcelo Molina
Psicólogo e Psicoterapeuta Psicanalítico
CRP: 06/187553
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